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A GAC Brasil esteve presente na reunião do Comitê de Fomento à Inovação da ANPEI – Associação Nacional de Pesquisa e Desenvolvimento das Empresas Inovadoras – na quinta-feira, 07/11. A entidade funciona dentro do IPT (Instituto de Pesquisas Tecnológicas) da USP (Universidade de São Paulo).

O encontro teve como objetivo discutir o Programa Rota 2030, de incentivos fiscais para a indústria automotiva, assim como atualizar os presentes sobre as novidades na política de inovação do Brasil.

Convidada para uma palestra sobre o Rota 2030, a GAC Brasil foi representada por Durval Garcia, gerente de inovação, e Cristhian Mattar, coordenador técnico.

Participação de Brasília 

Fazendo um balanço da iniciativa, em seguida, houve a apresentação online de Ricardo Zommer, coordenador do Rota 2030 no Ministério da Economia, que direto de Brasília interagiu com a GAC e os presentes, para apresentar e complementar as informações. 

Representantes de grandes empresas e entidades governamentais fazem parte deste Comitê, que se reúne regularmente. O IPT e o Consulado do Canadá também realizaram palestras, compartilhando experiências e projetos.

Reunião do Comitê de Fomento à Inovação da ANPEI

A GAC Brasil é associada da ANPEI e acompanha todas as discussões sobre os rumos da inovação do País. É a oportunidade para ouvir e propor sugestões que possam aperfeiçoar os processos de inovação para empresas e demais organizações.  

Como entidade representativa do segmento das empresas e instituições inovadoras, a ANPEI atua junto com as instâncias de governo, os setores produtivos e os formadores de opinião, disseminando a importância da inovação tecnológica para a competitividade das empresas e o desenvolvimento do Brasil.

Mais sobre a ANPEI

A entidade é constituída por empresas de diversos portes e líderes das principais cadeias produtivas do Brasil, que investem continuamente em pesquisa, desenvolvimento e inovação (P,D&I). Assim, seu caráter multissetorial é um grande diferencial.

A ANPEI também é formada por entidades do Sistema Nacional de Inovação (SNI), como universidades, institutos de pesquisa públicos e privados, federações de indústrias e órgãos de governo, como secretarias de governo de ciência, tecnologia e inovação e fundações de amparo à pesquisa dos Estados.

Há, ainda, os sócios individuais, pessoas físicas que atuam ou têm interesse nas áreas de política e gestão de inovação.

A ANPEI promove, então, a integração e a parceria entre esses atores do SNI em prol da inovação tecnológica, com mais de 250 associados, que representam R$ 10 bilhões em investimento em P,D&I no país. A Associação participa ativamente dos debates que norteiam os incentivos fiscais à inovação, o sistema de proteção intelectual brasileiro, e outros temas relevantes na agenda de ciência, tecnologia e inovação (C,T&I) nacional.

Além da atuação política, a Associação promove a difusão da cultura da inovação. Uma de suas principais ações nesse sentido é Conferência ANPEI de Inovação Tecnológica, o maior evento anual sobre inovação do país.

O evento reúne em um mesmo local especialistas em inovação nacionais e internacionais, representantes do governo, das empresas e de instituições de ensino e pesquisa. Informações em http://anpei.org.br 

Sem Rota 2030, Anfavea prevê menos investimento

A demora do governo em anunciar o Rota 2030, programa que teria duração de 15 anos, pode resultar em redução de investimentos das montadoras no Brasil, afirma o presidente da Anfavea, Antonio Megale.

O Rota, por exemplo, prevê incentivo fiscal anual de R$ 1,5 bilhão (o mesmo aplicado no Inovar-Auto, que terminou em dezembro), para projetos de pesquisa e desenvolvimento (P&D). Para ele, o maior entrave não é o valor, pois “o setor gera, por ano, cerca de R$ 40 bilhões em impostos”. O problema está na forma como o incentivo seria concedido.

Uma das propostas do governo é usar a Lei do Bem, que abate o incentivo do Imposto de Renda a pagar. “O problema é que as empresas ainda estão dando prejuízo e, por isso, não vão pagar Imposto de Renda”, afirma Megale.
Sem o incentivo, o investimento em P&D sairá do Brasil e voltará para as matrizes no exterior, prevê o executivo. Com isso, o investimento em etanol no País seria abandonado.

Outra medida do Rota é estabelecer metas de eficiência energética para carros que circulam no País. No Inovar-Auto, a meta era reduzir o consumo em 12% e, quem ultrapassou esse porcentual obteve desconto extra no IPI. As montadoras alegam que fizeram elevados investimentos para atingir esses níveis e, sem a definição da próxima etapa, a alocação de novos recursos fica prejudicada

“A decisão da montadora vai depender de com qual cenário vamos trabalhar. Se não há necessidade de um certo nível de eficiência, as montadoras podem reduzir investimentos”, diz o presidente da Anfavea.

Para Dan Ioschpe, presidente do Sindicato da Indústria de Componentes para Veículos (Sindipeças), sem novas regras para eficiência energética há o risco de “nosso mercado ser invadido por produtos” que não cumprem as exigências atuais. Eles chegariam com preços abaixo dos modelos nacionais que incorporaram novas tecnologias para reduzir o consumo.

Em sua opinião, aspectos do Rota já definidos e que têm consenso de todos os formuladores do programa já poderiam entrar em vigor./ COLABOROU CLEIDE SILVA

 

Fonte: Estadão